Demanda em TI – Com salários que variam em média de R$ 6 mil a R$ 23 mil, profissionais de cibersegurança vêm sendo mais demandados que especialistas em inteligência artificial pelas empresas que buscam profissionais de TI.
Após a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), as empresas têm priorizado investir na proteção de dados. A área de inteligência artificial também é uma prioridade, no entanto, por ser nova, as pessoas ainda estão se aperfeiçoando.
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De acordo com o levantamento, outros segmentos como análise de dados e redes, infraestrutura e serviço e suporte de TI também são altamente demandados.
A área de cibersegurança se destaca por oferecer bons salários e amplos planos de carreira dentro das empresas. De acordo com o Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar), o cargo de analista de segurança da informação é a porta de entrada para ingressar no setor.
O profissional de cibersegurança tem a responsabilidade de gerenciar o setor de segurança de uma empresa, que tem como objetivo a proteção de dados e informações sensíveis, inclusive contra possíveis ataques cibernéticos. Além disso, também pode estabelecer políticas de segurança.
Confira a remuneração para profissionais da de cibersegurança de acordo com o Guia Salarial 2025 da Robert Half:
• Analista de Segurança Júnior: entre R$ 6.100 e R$ 10.250
• Analista de Segurança Pleno: entre R$ 8.400 e R$ 14.100
• Analista de Segurança Sênior: entre R$ 11.450 e R$ 19.300
• PenTester: entre R$ 13.400 e R$ 18.400
• Coordenador(a) de Segurança da Informação: entre R$ 17.350 e R$ 23.750
Já existem disponíveis graduações, pós-graduações e cursos livres especializados.
O Sindplay – streaming de capacitação para profissionais de TI – possui cursos na área de cibersegurança, garantindo bolsas integrais de acesso a sócios e contribuintes dos sindicatos integrados à Fenati (Sindpd-SP, Sinttec-MG, Sintipar-PR, Sitepd-PR e Sindpd-MT). (Conheça o Sindplay clicando aqui)
Confira dicas de como ingressar na área de cibersegurança:
– Fazendo outras graduações de TI, como sistemas de informação, ciência da computação, rede de computadores e desenvolvimento. Elas são importantes para se ter uma base, mas depois é preciso procurar um curso técnico de segurança, por exemplo, para se especializar;
– Frequentando eventos de tecnologia, afinal, eles são ótimos para fazer contato, buscar mentorias e encontrar oportunidade profissional. Pessoas ouvidas pelo g1 contam que conseguiram emprego graças a essas oportunidades;
– Buscando por conteúdos e estude tipos de ameaças cibernéticas, como malware, ransomware, phishing, engenharia social e ameaça persistente avançada.
O profissional de cibersegurança não necessariamente vai atuar apenas em empresas de tecnologia. Companhias de comunicação, saúde, varejo, educação, finanças, alimentos e bebidas também buscam trabalhadores de segurança da informação.
Estes são os principais focos de atuação de quem trabalha com cibersegurança:
Segurança ofensiva (Red Team): esse profissional trabalha em busca de vulnerabilidades de segurança dentro da empresa. A pessoa do Red Team simula invasões, como um cibercriminoso faria, para encontrar falhas e alertar a equipe da área defensiva;
Segurança defensiva (Blue Team): os profissionais dessa área atuam para consertar essas falhas identificadas. Seu objetivo número 1 é fazer com que as empresas não sejam invadidas;
Segurança ofensiva e defensiva (Purple Team): o especialista consegue integrar segurança ofensiva e defensiva, promovendo a colaboração entre Red Team (ataque) e Blue Team (defesa). O objetivo é fortalecer a segurança da empresa, identificando e corrigindo vulnerabilidades.
Governança, risco e compliance (GRC): a pessoa que escolher esse pilar pode estruturar, aplicar e monitorar os processos legais de segurança. É ela, por exemplo, que acompanha se a empresa está seguindo a LGPD. Para quem escolher GRC, estudar direito digital é um diferencial importante.
(Com informações de G1)
(Foto: Reprodução/Freepik/DC Studio)