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Câncer – Com o avanço da medicina e o surgimento de terapias cada vez mais específicas, o câncer começa a assumir um novo papel na vida dos pacientes: o de doença crônica e controlável. Para oncologistas, o cenário atual já permite vislumbrar um futuro em que conviver com o câncer, por muitos anos e com qualidade de vida, será cada vez mais comum.
“O câncer será algo com que as pessoas vão conviver por anos. Não vamos erradicá-lo, mas vamos aprender a controlá-lo”, afirma o oncologista Stephen Stefani, da Oncoclínicas e da Americas Health Foundation.
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A ideia de cronificação, segundo ele, representa uma mudança significativa: em vez de buscar a cura imediata, os tratamentos passam a focar no controle da doença a longo prazo, como já acontece com condições como diabetes ou HIV.
Tratamentos mais eficazes e menos invasivos
Essa nova abordagem vem sendo impulsionada por três pilares principais: o diagnóstico precoce, as terapias personalizadas e as mudanças no estilo de vida. A detecção em fases iniciais amplia as chances de sucesso no tratamento. Já os novos medicamentos, que atuam sobre mutações específicas, proporcionam resultados mais precisos e com menos efeitos colaterais.
Além das terapias tradicionais – como quimioterapia e radioterapia –, outras modalidades têm ganhado espaço:
Pesquisas também apontam resultados positivos com doses ultrabaixas de imunoterapia, opção que pode reduzir a toxicidade e tornar os tratamentos mais acessíveis – fator crucial em países com desigualdade no acesso à saúde, como o Brasil.
A oncologia também vive uma mudança de paradigma na forma de definir os tratamentos. A lógica agora vai além da localização do tumor – como pulmão, intestino ou mama –, focando nas alterações genéticas de cada caso.
Incidência entre jovens cresce
Dados recentes mostram um aumento de 79% nos casos de câncer entre pessoas com menos de 50 anos nas últimas três décadas. A maioria dos diagnósticos, segundo especialistas, ocorre em pacientes sem histórico familiar da doença, o que reforça a influência de fatores ambientais e comportamentais.
Sedentarismo, dieta baseada em alimentos ultraprocessados, obesidade, poluição e até exposição a microplásticos estão entre os fatores apontados como possíveis causadores desse avanço. Ao mesmo tempo, o envelhecimento da população também contribui.
(Com informações de g1)
(Foto: Reprodução/Freepik/Fantastic Studio)
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