Categoria de TI do Mato Grosso – Na última quinta-feira (03), os trabalhadores de TI de empresas privadas do Mato Grosso aprovaram, de forma unânime, a pauta de reivindicações do Termo Aditivo da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2024/2026, que será levada para a mesa de negociação com o setor patronal pelo Sindpd-MT (Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Processamento de Dados do Mato Grosso) e pela Fenati (Federação Nacional dos Trabalhadores em Tecnologia da Informação). O termo aditivo se refere ao período entre 1º de maio de 2025 e 30 de abril de 2026, com data-base da categoria fixada em 1º de maio.
Entre os principais itens aprovados pelos trabalhadores, está um pedido de reajuste salarial com aumento real de 5% (IPNC+5%) e um Auxílio-Refeição de R$ 40. Outra reivindicação é a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, equiparando a jornada dos profissionais de TI de Mato Grosso a de outros estados, como São Paulo. O documento também prevê um aumento no adicional de hora extra, e a instituição de um Auxílio Creche e um Auxílio para Filhos com Deficiência.
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“A pauta aprovada representa os anseios da categoria de TI do Mato Grosso, que quer ter os mesmos direitos e benefícios que profissionais da categoria têm em outros lugares. Com a parceria com a Fenati, entendemos que chegou a hora de avançarmos”, avalia Lucimar Arruda, presidente do Sindpd-MT.
A pauta também prevê o adiantamento do 13º salário, com pagamento da 1ª parcela até 30 de outubro, e a obrigatoriedade de as empresas estabelecerem um Plano de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) para os funcionários, abrindo negociação com o sindicato em até 120 dias após a data-base. O texto também trata da possiblidade da utilização, por parte das empresas, de um Banco de Horas para compensar as horas extras, faltas, atrasos e horas normais.
“A pauta que propusemos caminha no sentido do que temos defendido: queremos unificar as Convenções Coletivas em todo o país. Se um profissional de TI trabalha 40 horas semanais em São Paulo, no Paraná e em Uberlândia, por exemplo, por quê precisa trabalhar 44 horas no Mato Grosso? Queremos promover justiça para toda a categoria”, pontua o presidente da Fenati, Emerson Morresi.
Com a pauta aprovada, Sindpd-MT e Fenati começarão as negociações com o setor patronal ao longo deste mês de abril, em busca de melhorias para as condições de trabalho para os profissionais de TI do estado.
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