TI

Chinesa DeepSeek sofre ataque hacker que teria partido dos Estados Unidos

Ataque hacker – A DeepSeek, empresa chinesa de inteligência artificial com função semelhante ao do ChatGPT, foi vítima de um ataque cibernético. A companhia, levou empresas norte-americanas no setor de IA a perderem US$ 1 trilhão de valor de mercado em um dia, teve que limitar cadastros de novos usuários temporariamente.

Informações divulgadas por Pequim apontam que o ataque tenha partido dos Estados Unidos. A conclusão foi feita a partir uma análise elaborada pela empresa chinesa Qi’anxin, especializada em antivírus. A empresa confirmou que todos os endereços IP envolvidos no ataque eram de computadores estadunidenses.

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Ataques contra a DeepSeek já estavam ocorrendo desde o começo do mês de janeiro, porém se intensificaram na última semana, quando o aplicativo se tornou o mais baixado dos Estados Unidos. As informações foram divulgadas pela Yuyuan Tantian, conta nas redes sociais administrada pela rede estatal CCTV.

Apesar de ainda não estar funcionando normalmente, a IA chinesa garantiu que identificou o problema, implementou alterações no sistema e está atenta a quaisquer potenciais problemas.

Já o governo estadunidense não se pronunciou oficialmente sobre o ocorrido. No entanto, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que o Conselho de Segurança Nacional investiga potenciais implicações da tecnologia chinesa ao país.

Por que a Deep Seek é considerada uma ameaça por outras gigantes do setor?

Apresentando resultados que vêm surpreendendo o mercado, a DeepSeek foi projetada para lidar com tarefas complexas de raciocínio.

Seu grande diferencial, porém, foi o baixo custo para seu desenvolvimento e operação, com consumo energético muito inferior às concorrentes. Enquanto o desenvolvimento da Llama 3.1, da Meta, custou cerca US$ 60 milhões, a empresa chinesa desenvolveu tecnologia equivalente por cerca US$ 6 milhões. Já o último modelo do ChatGPT custou ao menos US$ 100 milhões para ser desenvolvido.

A tecnologia também adota a estratégias como o aprendizado de reforço, permitindo que os modelos aprendam por tentativa e erro. Além disso, a empresa permite que pesquisadores acessem seus algoritmos, democratizando o acesso à IA avançada e promovendo maior colaboração na comunidade global de pesquisa.

(Com informações de Olhar Digital)
(Foto: Freepik/Reprodução)

Julia Stoever

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Julia Stoever
Tags: Destaque sindical

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