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Cometa 3I/ATLAS pode ser tecnologia alienígena, sugere cientista

Cientista – Um misterioso objeto vindo de fora do Sistema Solar, batizado de 3I/ATLAS, tem despertado debate entre astrônomos. A estrutura, que pode ter o tamanho de Manhattan, é maior do que se estimava e, segundo o astrofísico Avi Loeb, da Universidade de Harvard, poderia abrigar tecnologia alienígena. A ideia, no entanto, foi rebatida por outros pesquisadores, que consideram o corpo totalmente natural.

Descoberto pela NASA, o 3I/ATLAS é o terceiro objeto interestelar já identificado, após o “Oumuamua” (2017) e o “2I/Borisov” (2019). Imagens recentes captadas por sondas da Agência Espacial Europeia (ESA), em órbita de Marte, registraram a visão mais detalhada do cometa até agora.

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Em um relatório publicado por Loeb e sua equipe, o grupo estimou que o 3I/ATLAS tem massa superior a 33 bilhões de toneladas e um núcleo de mais de 3 milhas de diâmetro – dimensões significativamente maiores do que as projeções anteriores.

O cometa é composto majoritariamente por dióxido de carbono e segue uma trajetória que o levará a passar próximo de Marte, Vênus e Júpiter, sem oferecer risco à Terra.

Tecnologia alienígena

Loeb sugeriu que a aceleração e o movimento do objeto não podem ser totalmente explicados pela gravidade, levantando a hipótese de que o 3I/ATLAS poderia ser um artefato tecnológico – possivelmente uma sonda enviada por uma civilização inteligente.

No artigo, o cientista e seus colaboradores escreveram que o objeto poderia realizar reconhecimento do Sistema Solar, talvez de forma benigna ou hostil, citando seu movimento retrógrado incomum e a aproximação de planetas estratégicos como indícios de uma possível missão de observação.

Colegas refutam teoria

Outros especialistas, porém, contestam a tese. Para AKM Eahsanul Haque, do Instituto SETI, o 3I/ATLAS é um objeto natural, possivelmente um fragmento de um planeta antigo expulso de outro sistema estelar.

Haque argumenta que a trajetória e a velocidade do cometa — cerca de 58 km por segundo — são características comuns em corpos ejetados gravitacionalmente. Além disso, o espectro de luz do objeto se assemelha ao de asteroides do tipo D e ao cometa 2I/Borisov, reforçando a explicação natural.

“Ele parece um cometa, faz coisas de cometa — e é um cometa”, afirmou o cientista Tom Statler, da NASA, cética ao jornal The Guardian.

(Com informações de ICL Notícias)
(Foto: Reprodução/Freepik)

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