Destaque

Demissões em massa em TI revelam mudanças nas habilidades mais valorizadas

Demissões em massa – O mercado de tecnologia em 2025 continua marcado por um fenômeno recorrente: as grandes levas de demissões nas empresas do setor. Segundo levantamento da Business Insider, companhias como Meta, Microsoft, Intel, Disney e Bumble eliminaram milhares de postos de trabalho nos últimos meses. O discurso que acompanha as medidas é praticamente uníssono: reorganização interna, adoção acelerada de inteligência artificial e busca incessante por eficiência operacional.

Apesar do impacto, os cortes não representam uma retração da importância do setor. Pelo contrário: refletem um processo de transição. O que está em jogo é a mudança no perfil dos talentos que as empresas pretendem preservar.

LEIA: Anatel desmantela rede ilegal de produção de jammers em SP

Da execução à estratégia

Por muito tempo, os desenvolvedores foram vistos apenas como executores técnicos, responsáveis por atender a demandas previamente definidas por áreas de negócios e produto. Essa lógica, entretanto, já não se sustenta.

Equipes de tecnologia que não conseguem compreender o mercado, o usuário e a proposta de valor deixam de gerar diferenciais competitivos. Hoje, ganham destaque os profissionais que aliam competências técnicas à capacidade estratégica e à empatia com o cliente.

O World Economic Forum aponta que as aptidões mais requisitadas em tecnologia são resolução de problemas complexos, pensamento crítico e colaboração interdisciplinar — todas além do campo estritamente técnico. A McKinsey, em pesquisa global, confirma a tendência: companhias que integram de forma intensa times de produto, tecnologia e negócio apresentam crescimento até 2,3 vezes superior à média de mercado.

Estruturas mais colaborativas

Essa mudança também se reflete no modo como os times são organizados. O modelo de equipes multifuncionais ganha espaço, substituindo divisões rígidas e setoriais. Nesse formato, desenvolvedores participam desde a ideação até a evolução contínua de soluções, exigindo habilidades como escuta ativa, visão de negócio e iniciativa.

As recentes demissões nas big techs deixam evidente que apenas ser um bom programador já não é suficiente. Os profissionais que prosperam nesse cenário são aqueles capazes de compreender o impacto de suas entregas e de atuar como parceiros estratégicos na criação de valor.

Para as organizações, fica cada vez mais claro que apostar apenas em capacitação técnica não basta. É necessário estimular cultura de aprendizado contínuo, integração com áreas de negócio e real imersão nos desafios dos clientes.

Conheça o Sindplay

Uma maneira se manter preparado para o mercado de tecnologia é pelo Sindplay. O streaming de TI possui cursos nas áreas de segurança da informação, desenvolvimento de softwares, administração de sistemas e redes, ciência de dados, inteligência artificial, gestão de projetos de TI, blockchain, mas também em outras áreas cada vez necessárias para o desenvolvimento profissional, como softskills e saúde mental.

O Sindplay oferece aos alunos material de apoio, emissão de certificado com carga horária e conteúdo programático dos cursos. A plataforma já possui mais de 140 cursos disponíveis aos seus mais de 20 mil alunos, com valor de mercado avaliado em mais de R$ 100 mil. Sócios e contribuintes dos sindicatos integrados à Fenati têm bolsa integral para acessar a ferramenta, apelidada pela mídia especializada de “Netflix de TI”. (Acesse o Sindplay clicando aqui)

(Com informações de It Forum)
(Foto: Reprodução/Freepik/pch.vector)

Caio Simidzu

Publicado por
Caio Simidzu
Tags: sindical

Veja Também

  • Destaque

Peru estabelece marco regulatório para uso de inteligência artificial

Nova norma define regras para uso ético da IA e classifica sistemas por níveis de…

3 horas atrás
  • Destaque

Saiba como evitar que conteúdos perturbadores apareçam no seu feed

Especialistas alertam que exposição repetida a cenas de violência aumenta estresse e ansiedade e recomendam…

3 horas atrás
  • Destaque

Anatel desmantela rede ilegal de produção de jammers em SP

O local fabricava, de forma ilegal, equipamentos como jammers, bloqueadores de GPS e sistemas antidrone

3 horas atrás