Disquete ainda é única forma de acessar documentos em prisão dos EUA
Disquete – Os disquetes caíram em desuso há décadas, mas continuam presentes em alguns contextos. Um exemplo é a Penitenciária Estadual de Nova Jersey, nos Estados Unidos, onde presos afirmam enfrentar dificuldades porque só podem acessar documentos digitais relevantes para a própria defesa em disquetes.
O tema veio à tona após o site Prison Journalism Project publicar um relato de Jorge Luis Alvarado, que cumpre pena na unidade. Segundo ele, seu advogado pediu que lesse as transcrições do julgamento e outros arquivos jurídicos para se preparar para o recurso.
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O entrave é que esses arquivos foram entregues em um pendrive, recurso bloqueada para presos do local. Em contrapartida, cada interno pode manter até 20 disquetes dentro da cela.
Alvarado ressalta os problemas dessa política. Primeiro, lembra que advogados já não usam disquetes e que encontrar esse tipo de material à venda é cada vez mais difícil. Além disso, destaca que os discos são frágeis, sujeitos à perda de dados e com capacidade de apenas 1,44 MB. “Um único processo judicial pode facilmente ocupar a memória de dois disquetes”, diz.
A situação só não se agrava mais porque existe a possibilidade de requisitar acesso a pendrives por meio dos computadores da biblioteca jurídica da prisão. Mas, segundo o detento, a autorização costuma demorar dias. “Esse é um tempo precioso quando você está tentando entrar com um recurso”, afirma.
No caso da penitenciária, a restrição não se deve à dependência técnica, mas sim às regras da instituição, que poderiam ser revistas. Situação diferente ocorre na Administração Federal de Aviação (FAA), órgão que gerencia o tráfego aéreo nos Estados Unidos.
A FAA ainda utiliza computadores com Windows 95 e sistemas que funcionam com disquetes em diversas torres de controle. Essa dependência de tecnologia ultrapassada representa riscos de falhas e pode afetar toda a rede aérea do país.
Embora exista um plano para modernização, o valor necessário para colocá-lo em prática é de “dezenas de bilhões de dólares”, o que torna improvável uma solução rápida.
(Com informações de Tecnoblog)
(Foto: Reprodução/Freepik/weerachon)
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