Ação visa esclarecer e organizar os profissionais de TI em favor dos direitos trabalhistas e previdenciários; paralisação foi aprovada por unanimidade em assembleia realizada dia 19
Conscientizar a categoria é o primeiro passo para garantir o sucesso do Dia Nacional de Paralisação. Para que não haja retrocessos, a união dos trabalhadores é essencial e fortalece o movimento nacional. Por isso, nesta segunda-feira, 24, trabalhadores das empresas Cobra, Dataprev e Atos-Origin receberam a visita da Diretoria do Sindpd. Com o objetivo de organizar e sanar as dúvidas da categoria sobre a greve geral do dia 28 de abril, diversas ações de panfletagem serão realizadas ao longo da semana em todo o estado.
A adesão dos profissionais de TI à greve geral nacional foi aprovada por unanimidade em assembleia realizada no dia 19. Durante a reunião, os trabalhadores puderam debater os prejuízos e adotar um posicionamento contrário às reformas trabalhista e da Previdência, propostas em trâmite no Congresso Nacional.
Antes de referendarem a paralisação, os participantes também aprovaram uma série de moções de repúdio às reformas e aos ataques sofridos pela classe trabalhadora. A terceirização indiscriminada, a extinção da Justiça do Trabalho e do Ministério Público do Trabalho e a reoneração da folha de pagamento do setor de TI também foram alvo de moções.
Dia de lutas
Em um dia de protestos, trabalhadores de todo o Brasil cruzarão os braços para se manifestar e pressionar o governo e o Congresso Nacional a não levarem adiante as propostas que suprimem direitos. Com o mote “28 de abril, Vamos parar o Brasil”, as manifestações terão como alvo principal as reformas da Previdência (PEC 287) e trabalhista (PL 6787), além da terceirização indiscriminada.
As medidas propostas pela reforma trabalhista, por exemplo, colocam em risco conquistas históricas do Sindpd para os trabalhadores de TI e abrem espaço para retroceder em direitos já consolidados pela Convenção Coletiva de Trabalho. Por isso, em parceria com a CSB, entidade à qual é filiado, o Sindicato acredita na força da classe trabalhadora contra a retirada de direitos.
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