Escândalo no BC – A C&M, empresa do setor de software recentemente envolvida em um caso de vazamento de dados no Banco Central (BC), acumula também denúncias trabalhistas por parte de seus funcionários. Nesta quinta-feira (04), a Polícia Federal prendeu um funcionário terceirizado da C&M, suspeito de envolvimento no ataque hacker que resultou na exposição de informações sigilosas de clientes bancários, conforme noticiado pelo UOL.
Além do escândalo de segurança cibernética, a empresa é acusada de descumprir direitos dos trabalhadores. Segundo relatos feitos ao Sindpd-SP (Sindicato dos Trabalhadores em Tecnologia da Informação de São Paulo), a C&M não realiza negociação coletiva com o sindicato nem abre negociação sobre o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) aos trabalhadores, direito garantido pela convenção coletiva da categoria.
LEIA: OpenAI dá folga obrigatória a funcionários em meio à disputa com Meta Profissionais afirmam ainda que enfrentam problemas com o Banco de Horas. A empresa também é alvo de denúncias de assédio moral, com funcionários relatando situações constrangedoras.
O Sindpd reforça que já tentou abrir negociação com a empresa, sem qualquer avanço até o momento. Para o sindicato, a postura da C&M de ignorar a Convenção Coletiva de Trabalho e se recusar a dialogar com a entidade representativa demonstra falta de respeito pelos profissionais e poderá resultar em medidas judiciais.
“É inaceitável que uma empresa de tecnologia que lida com dados sensíveis dos brasileiros também trate seus próprios trabalhadores com descaso. A C&M precisa cumprir a lei, respeitar direitos e garantir dignidade para seus profissionais”, destaca o Sindpd.
O sindicato orienta todos os trabalhadores da empresa a denunciarem práticas irregulares de forma segura e sigilosa, garantindo sua proteção e o andamento das medidas cabíveis.
Veja abaixo os principais canais para fazer suas denúncias:
Canal de Atendimento no Whatsapp: 11 3823-5600 Email: [email protected] (Foto: Freepik/Gerado por IA)
