Negociação com Serpro – Após duas reuniões, realizadas nos dias 02 e 06 de agosto, a 4ª mesa de negociação entre entidades sindicais representantes dos trabalhadores do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) e a comissão de negociação da estatal de TI terminou, novamente, sem acordo. Os encontros tinham o objetivo de discutir a pauta de reivindicações dos empregados para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho da estatal (ACT 2024/2025).
Os trabalhadores da unidade de São Paulo foram representados pela Federação Interestadual dos Trabalhadores em Tecnologia da Informação (Feittinf) – a qual o Sindpd-SP faz parte -, em conjunto com a Fenadados e representantes dos demais sindicatos estaduais de TI que compõem a comissão de negociação dos trabalhadores.
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A nova rodada de negociação terminou sem avanços, visto que a empresa não atendeu às reivindicações e alternativas apresentadas pelos trabalhadores durante as três mesas anteriores, para melhoria da contraproposta à pauta de reivindicações. Os representantes do Serpro alegaram que não foram autorizados a melhorar a proposta pelos órgãos de controle da estatal, e mantiveram a oferta feita na 3ª mesa, que prevê:
Por solicitação da empresa, a reunião foi retomada nesta terça-feira (06), ocasião a qual o Serpro apresentou suas justificativas sobre o não atendimento das reivindicações. Os representantes da estatal disseram que a manutenção do quinquênio está fora da governabilidade da empresa, alegaram que o reajuste pleiteado no Vale-Refeição foi rejeitado em todas as instâncias colegiada superiores do Serpro.
Sobre a reivindicação dos trabalhadores de um aumento da participação da empresa no PAS (Plano de Saúde), a comissão do Serpro defendeu que o local adequado para essa discussão é na comissão paritária prevista no ACT. A empresa trouxe duas novas concessões sobre o trabalho remoto:
Os membros da coordenação sindical da campanha consideraram a proposta apresentada pelo Serpro insuficiente e distante dos avanços defendidos na Pauta de Reivindicações.
“Não podemos aceitar a divisão de três grupos de direitos: os empregados que têm anuênio, os que tem quinquênio e os que serão contratados e não teriam mais esse direito, entre outras questões importantes, como um reajuste superior nos salários e no Vale-Refeição dos funcionários. É fundamental nossa mobilização para que o Serpro apresente propostas que possibilite a assinatura do novo ACT 2024/2025”, pontua a representação dos trabalhadores.
(Foto: Reprodução)
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