Nota oficial sobre a suspensão da desoneração da Folha
Suspensão da desoneração da Folha – A Central dos Sindicatos Brasileiros e o Sindicato dos Trabalhadores em Tecnologia da Informação de São Paulo (Sindpd-SP) vêm a público expressar sua preocupação diante dos erros e desgastes acumulados pelo governo federal ao insistir em uma agenda irreal de déficit zero, reproduzindo os princípios neoliberais de Henrique Meirelles e Paulo Guedes. A escolha por uma agenda econômica derrotada nas urnas tem gerado uma série de desafios que afetam diretamente a vida dos trabalhadores.
Destacamos que a desoneração da folha, uma medida conquistada durante o governo Dilma com a união de setores do capital e do trabalho, foi uma vitória importante para estimular o emprego formal e combater a precarização. No entanto, lamentamos profundamente o ímpeto do atual governo em revogar essa desoneração, o que resultou em uma série de derrotas políticas, vetos derrubados e crises, culminando na judicialização de uma matéria que já havia sido superada com o parlamento. Este cenário gera insegurança jurídica e abre caminho para a precarização em plena semana do trabalhador.
LEIA: Feittinf participa de 1ª mesa de negociação com Serpro, que prorroga ACT por 30 dias
É surpreendente ver o governo empenhado em revogar uma medida implementada por um governo do PT, enquanto demonstra pouca vontade política em revogar as políticas prejudiciais dos governos de Temer e Bolsonaro. Se o mesmo empenho fosse direcionado para revogar as maldades da Reforma Trabalhista e da Previdência, poderíamos estar mobilizando a classe trabalhadora por uma causa mais popular, justa e com potencial de melhorar significativamente a vida dos trabalhadores.
Lembramos que o governo não foi eleito para promover agendas de déficit zero e arcabouço fiscal, mas sim para enfrentar os problemas reais que afligem a população, como a fome, a precarização do trabalho e a necessidade de revisar as reformas liberais implementadas anteriormente. Instamos o governo a retomar o caminho do investimento público e a colocar as necessidades dos trabalhadores no centro de suas políticas.
Em um momento em que a popularidade do governo está em declínio é fundamental que ele reoriente suas prioridades e atenda às demandas urgentes da população brasileira.
Por Antonio Neto, presidente Nacional da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) e do Sindpd-SP
(Foto: Reprodução)
Primeiro lote da restituição será pago em 30 de maio, mesmo dia do prazo final…
Dentre 17 novas teses vinculantes, Tribunal definiu que trabalhador pode exigir depósitos do FGTS na…
Após suspender o treinamento de inteligência artificial no Espaço Econômico Europeu em junho, a Meta…