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As piores senhas de 2025: veja se as suas estão na lista

As piores senhas de 2025: veja se as suas estão na lista

Estudo com 2 bilhões de contas vazadas mostra que combinações simples seguem dominando — e expondo usuários a ataques cibernéticos.

Piores senhas – Senhas simples e repetitivas continuam sendo um dos principais riscos para a segurança digital. Expressões como “123456”, “admin” e “password” ainda figuram entre as combinações mais utilizadas por usuários ao redor do mundo, tornando contas pessoais e corporativas vulneráveis a invasões.

O site especializado Comparitech elaborou um ranking com as 100 senhas mais comuns de 2025, a partir da análise de dados obtidos em mais de 2 bilhões de contas comprometidas. A lista atualiza os registros com base nas credenciais mais recentes encontradas em fóruns e bancos de dados ilegais.

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Domínio das sequências numéricas

Entre todas as senhas analisadas, “123456” lidera com 7.618.192 ocorrências. Em seguida aparecem “12345678”, usada em 3.676.487 contas, e “123456789”, presente em 2.866.100 registros.

Logo depois vêm “admin” (1.987.808 vezes), “password” (1.082.010 vezes), “111111” (326.154 vezes) e “admin123” (306.343 vezes). Fechando o top 100 está “minecraft”, encontrada em 69.464 contas.

O levantamento demonstra que uma grande parcela dos usuários ainda recorre a senhas frágeis, fáceis de prever e, portanto, inúteis contra ataques automatizados. Segundo o Comparitech, um quarto das mil senhas mais populares é composto apenas por números.

Palavras simples e baixa complexidade

Além das sequências numéricas, o uso de termos triviais é frequente. Palavras como “admin”, “qwerty” (que segue a ordem das teclas do teclado) e “password” estão entre as mais escolhidas.

O relatório mostra ainda que as senhas mais comuns têm oito caracteres (18% do total), enquanto apenas 7% possuem 15 caracteres.

Como criar senhas seguras

Especialistas destacam que as senhas, isoladamente, já não são suficientes para garantir proteção. O ideal é combiná-las com autenticação em dois fatores (2FA) — como um código temporário ou confirmação via aplicativo — para impedir o acesso indevido caso a senha seja descoberta.

Uma alternativa em crescimento é o uso das chaves de acesso (passkeys), que substituem a digitação da senha por autenticação biométrica, PIN ou reconhecimento facial. Baseadas no padrão FIDO2, essas chaves utilizam criptografia assimétrica, mantendo os dados sensíveis protegidos mesmo em caso de vazamento do site.

Apesar da adoção de novos métodos, as senhas tradicionais ainda são amplamente usadas. Para torná-las mais seguras, especialistas recomendam:

– Criar combinações com pelo menos oito caracteres — quanto mais longas, melhor.
– Incluir letras maiúsculas, minúsculas, números e símbolos.
– Evitar dados pessoais (como nomes, datas e locais).
– Usar senhas diferentes para cada serviço.
– Recorrer a gerenciadores de senhas, que armazenam e atualizam as credenciais com segurança.

(Com informações de O Globo)
(Foto: Reprodução/Freepik/rawpixel.com)

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