Nascido em 5 de abril de 1975, Emerson Ronaldo Morresi é formado em Administração de Empresas e assumiu interinamente a presidência da Fenati em março de 2022, após o pedido de licença de Antonio Neto, que disputou a eleição para deputado federal por São Paulo. Em outubro de 2024, Morresi foi eleito presidente da federação para um mandato de seis anos durante o 3º Congresso Nacional da entidade.
Membro da Executiva do Sindicato dos Trabalhadores em Tecnologia da Informação de São Paulo (Sindpd-SP) e da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Emerson Morresi expandiu o processo de organização das entidades de base e coordenou as negociações coletivas que garantiu a jornada de 40 horas para os profissionais de Uberlândia (2023) e os direitos dos trabalhadores de TI do Paraná, com melhorias significativas nas Convenções Coletivas.
Nos últimos 30 anos, o profissional de Tecnologia da Informação se tornou peça estratégica para empresas, órgãos públicos e para a sociedade em geral. Com o acelerado avanço tecnológico, esses trabalhadores estão no olho do furacão de interesses globais, envolvendo governos e grandes corporações, como as Big Tech’s, que estão no centro de discussões mundiais acerca do uso e venda de dados pessoais, em um processo que cada vez mais trata seres humanos como mera mercadoria para garantir lucros ainda maiores para megaempresários e multinacionais do setor. A nossa existência tem como razão ir na direção contrária da lógica do capital, lutando para garantir bons salários e dignidade para esses profissionais.
A Fenati existe para travar essa batalha em defesa dos interesses dos trabalhadores, garantindo salários justos e a manutenção e expansão de seus direitos. Com muita luta, conseguimos garantir aos trabalhadores de São Paulo uma redução de jornada de 44 para 40 horas semanais, o que queremos transformar em prática nacional do setor e o que já conseguimos em negociação com todas as empresas de tecnologia instaladas em Uberlândia, importante polo do setor em Minas Gerais. No Paraná, conquistamos que as empresas que promoverem demissões em massa sem negociação com os sindicatos paguem indenização e multa.
Com as demissões em massa promovidas pelas Big Tech’s, o avanço do processo de ‘pejotização’ dos profissionais de TI, a urgência de combater contratações irregulares e a consequente precarização das condições de trabalho de todo o setor, os desafios são muitos. O respeito às Convenções Coletivas de Trabalho por parte das empresas é um dos nortes da nossa atuação, que passa por uma ampla fiscalização e atuação em conjunto com os órgãos públicos competentes.
O profissional de TI é peça central dessa nova sociedade e merece ser tratado como tal. Aqui, na Federação Nacional dos Trabalhadores em Tecnologia da Informação, essa premissa é regra e enquanto estivermos de pé, estaremos lutando ao lado destes trabalhadores, que juntos, são mais fortes para garantir melhores condições de trabalho e de remuneração, com mais direitos e benefícios garantidos, e no enfrentamento dos interesses privados de empresas e grandes corporações.