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Quais profissões estão ameaçadas de substituição por robôs?

Robôs – Com o avanço contínuo da inteligência artificial (IA) e de sistemas automatizados, profissões tradicionalmente ocupadas por humanos começam a ser ameaçadas por robôs. Atividades repetitivas e rotineiras, especialmente em áreas administrativas, de telemarketing e operacionais, estão entre as mais impactadas pela digitalização do mercado de trabalho.

Um exemplo recente é o do manobrista robô. Em vez de depender de funcionários, estacionamentos automatizados vêm adotando um sistema inteligente em que o próprio robô realiza toda a manobra dos veículos.

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O motorista apenas posiciona o carro em uma plataforma equipada com sensores, que identificam características como tamanho e peso. A partir daí, a máquina assume o controle e leva o veículo até a vaga ideal, organizando os espaços de forma eficiente. No momento da retirada, o carro é trazido de volta automaticamente ao ponto inicial.

A tecnologia já está em uso em locais de grande movimentação, como aeroportos e shoppings em cidades como São Paulo e Londres, demonstrando o avanço dessa inovação em escala global.

O debate sobre o futuro do emprego se intensifica à medida que empresas investem em tecnologias capazes de desempenhar tarefas com maior eficiência e menor custo.

De acordo com especialistas em tecnologia e mercado de trabalho, a tendência é que funções que exigem menos tomada de decisão e criatividade estejam mais suscetíveis à automação.

Quais profissões já foram afetadas?

Algumas profissões já sentiram diretamente os efeitos da automação. É o caso dos atendentes de telemarketing, cuja atuação vem sendo substituída por assistentes virtuais e sistemas de resposta automática.

Em escritórios, tarefas antes realizadas por auxiliares administrativos e digitadores agora são executadas por softwares que organizam dados, preenchem planilhas e até geram relatórios automaticamente.

Até mesmo funções na área jurídica, como análise de documentos e triagem de processos, passaram a contar com o apoio da inteligência artificial, reduzindo a demanda por profissionais em etapas mais mecânicas do trabalho.

Ainda assim, nem todos os cenários são pessimistas. Embora algumas ocupações estejam em risco, outras estão sendo transformadas — e novas oportunidades surgem em áreas ligadas à análise de dados, programação, segurança da informação e desenvolvimento de sistemas.

O desafio, no entanto, está na requalificação da força de trabalho, já que muitos profissionais ainda não têm acesso à capacitação necessária para essa transição.

Com o crescimento do uso de chatbots, softwares inteligentes e robôs físicos em diferentes setores, o alerta é claro: adaptar-se às novas exigências do mercado pode ser decisivo para garantir espaço no mundo profissional dos próximos anos.

(Com informações de Correio Braziliense)
(Foto: Reprodução/Freepik)

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Tags: sindical

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