Sindicatos de TI

Sindicato de TI aprova redução do valor da contribuição assistencial

Contribuição assistencial – O Sindicato dos Trabalhadores em Tecnologia da Informação de São Paulo (Sindpd-SP) aprovou, em assembleia com profissionais de TI realizada na última quinta-feira (16), a redução do valor da contribuição assistencial para R$ 35,00 mensais.

A redução foi proposta durante a assembleia de pauta para a Campanha Salarial de 2024, que contou com a presença de mais de 8 mil trabalhadores. Atualmente, a contribuição negocial está fixada em 1% do salário do trabalhador com um limite máximo de cobrança de R$ 50 de cada profissional.

Também foi aprovado um indicativo de desconto, para deliberação da diretoria, para os trabalhadores associados como incentivo à sindicalização. Nesse caso, o trabalhador que optar pela associação pagará no máximo R$ 32,50.

LEIA: Profissionais de TI de SP querem aumento de 7,5% para 2024

“Já estamos há muitos anos com os valores das contribuições congeladas. Mas consideramos importantíssimo conscientizar o trabalhador da importância da sustentação financeira da entidade que representa ele e que negocia os seus direitos todos os anos. Começamos a Campanha Salarial de 2024 com o pé direito, estamos confiantes que conquistaremos mais avanços para a categoria”, disse o presidente do Sindpd, Antonio Neto.

Após a assembleia, também foi aprovada a pauta de reivindicações para o ano que vem, que define um aumento de 7,5% aos profissionais da categoria em São Paulo e será levada para as negociações da Convenção Coletiva de Trabalho com o setor patronal, a ter validade de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2024.

A pauta propõe um reajuste no Vale Alimentação/Refeição para R$ 35 por dia trabalhado e além de promover ganhos reais aos trabalhadores, tem como foco o combate ao preconceito, aos assédios moral e sexual dentro do ambiente corporativo e o respeito ao meio ambiente através de práticas sustentáveis por parte das empresas.

Outro ponto de destaque na pauta é o aumento da licença maternidade de 120 para 180 dias para mães que gestaram ou adotantes, além de uma licença-paternidade de 30 dias consecutivos, para pais ou adotantes. O texto também mantém uma jornada de 40 horas semanais para os profissionais de TI, quatro horas a menos das 44 horas semanais estabelecidas na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

O direito à oposição da cobrança será garantido, com prazo definido para o início da data base, em janeiro de 2024.

(Foto: Reprodução/Agência Câmara)

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