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Google suspende ferramenta de câmbio no Brasil após erros em cotações

Google suspende ferramenta de câmbio no Brasil após erros em cotações

Empresa interrompe serviço após divergências nos valores exibidos e sistema passa por ajustes

Ferramenta de câmbio – A ferramenta de câmbio da Google, que permitia verificar cotações de moedas estrangeiras diretamente na busca, foi retirada do ar no Brasil desde o final de 2024. A decisão veio após a identificação de inconsistências nos valores exibidos, o que gerou desinformação e preocupações econômicas.

Ao final do ano passado, usuários relataram discrepâncias significativas entre os valores apresentados pela fermenta e as cotações reais. Em um dos casos, a plataforma indicava o dólar comercial a R$ 6,35 enquanto o valor girava em torno de R$ 6,18. Essa diferença gerou debates nas redes sociais e alimentou a disseminação de informações falsas sobre a desvalorização do real.

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Não foi a primeira vez que a ferramenta apresentou problemas. Em novembro de 2024, erros semelhantes já haviam causado repercussão negativa no país, aumentando a pressão para que a Google revisasse seu sistema.

Diante das falhas repetidas, a empresa optou por suspender o serviço de câmbio em 26 de dezembro de 2024 e iniciou um processo de reavaliação do sistema responsável por coletar dados financeiros, buscando corrigir as falhas e garantir a precisão das informações.

A Advocacia-Geral da União (AGU) também interveio, solicitando ao Banco Central explicações sobre o ocorrido. Um ofício foi enviado ao presidente da Google no Brasil, Fábio Coelho, exigindo ações para evitar o que foi descrito como uma “desordem informacional econômica”.

A Morningstar, empresa responsável pela reunião das informações do mercado financeiro exibidas na plataforma, assumiu a responsabilidade pelos erros e pediu desculpas publicamente. Em resposta, a empresa afirmou estar trabalhando em conjunto com seus parceiros para implementar os ajustes necessários. No entanto, até o momento, não há uma data definida para o retorno do serviço.

(Com informações de Gizmodo UOL)
(Foto: Reprodução)

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