Google poderá pagar mais de US$ 13 bilhões na Europa por práticas anticompetitivas
Google – O Google, pertencente à Alphabet Inc., pode ter que arcar com mais de 12 bilhões de euros (equivalente a 13,3 bilhões de dólares) em indenizações na União Europeia. A cifra se refere a processos movidos por dezenas de sites de comparação de preços que alegam prejuízos causados por práticas anticompetitivas da gigante de tecnologia.
A informação foi revelada por uma análise da Bloomberg, divulgada nesta terça-feira (13). Segundo o levantamento, há pelo menos 12 ações civis em andamento em sete países europeus. Embora nem todos os envolvidos tenham divulgado os valores pleiteados, nove dessas reivindicações já somam mais de 12 bilhões de euros.
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Essas ações estão relacionadas à decisão de 2017 da Comissão Europeia, que multou o Google em 2,4 bilhões de euros por favorecer ilegalmente seu próprio serviço de compras nas buscas online.
O episódio abriu caminho para diversos processos “follow-on”, que foram adiados ao longo dos anos enquanto o Google recorria da decisão. Em 2024, no entanto, um tribunal confirmou que a empresa violou as leis antitruste da UE, o que isentou os autores das ações da necessidade de comprovar a infração novamente em juízo.
Entre os casos mais avançados estão processos bilionários em cidades como Londres, Amsterdã, Hamburgo, Berlim, Estocolmo e Varsóvia. Neles, empresas como Kelkoo, Idealo, Pricerunner, Ceneo, Compare Group, KuantoKusta e Trovaprezzi buscam compensações pelos supostos danos sofridos.
O Google, por sua vez, nega as acusações. A empresa afirma que nenhuma das ações civis europeias tem mérito e defende a eficácia do modelo de anúncios lançado em 2017 para sites de comparação de preços. “Discordamos veementemente dessas ações judiciais, movidas por empresas que buscam pagamentos em vez de investir em seus próprios produtos”, afirmou um porta-voz da companhia.
Ainda segundo uma fonte ouvida pela Bloomberg, o Google não diferencia seu serviço de compras dos concorrentes. A empresa alega que mais de 1.550 sites de comparação de preços utilizam atualmente seu sistema na Europa, número significativamente superior aos sete que o faziam em 2017.
(Com informações de Exame)
(Foto: Reprodução/Freepik/feepikcontributorthailand)
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