Federação Nacional dos Trabalhadores em Tecnologia da Informação

IMA paga o menor VR na Prefeitura de Campinas

Desde 2016, o valor do auxílio-refeição foi reajustado por apenas três vezes, ficando congelado por vários anos

A insatisfação com o valor pago como Auxílio-Refeição/Alimentação pela IMA (Informática de Municípios Associados) de Campinas é geral. Trabalhadores relatam que o valor, o menor de toda a estrutura da Prefeitura de Campinas, é insuficiente frente aos sucessivos aumentos dos custos de alimentação ocorridos na cidade nos últimos anos. Só em 2025, a cesta básica em Campinas já registra um aumento de quase 4%, contando somente janeiro e fevereiro.

É absurdo que trabalhadores concursados, que dedicam suas vidas à empresa, recebam um valor inferior para se alimentar, diferente dos indicados políticos na cidade. “Muitos colegas aqui dentro não percebem que se a IMA parar, a cidade inteira para”, desabafa um trabalhador.

A IMA é uma empresa estratégica, criada com o objetivo de realizar o processamento de dados para a Prefeitura de Campinas e para empresas e autarquias a ela ligadas, além de outros municípios da região, e seus trabalhadores precisam ser valorizados à altura da importância da companhia.

Desde 2016, o valor do auxílio-refeição foi reajustado por apenas três vezes, ficando congelado por vários anos. Apesar de ter aplicado o reajuste devido em 2025, como determina a CCT, a defasagem por conta dos anos anteriores ainda segue visível e acentuada.

Com o valor total mensal de R$ 998,85, a IMA é a empresa da Prefeitura de Campinas que pior paga para seus trabalhadores se alimentarem. Para efeito de comparação, a prefeitura paga aos seus funcionários um auxílio que ultrapassa os R$ 1.700. Tal situação têm gerado um clima de revolta generalizado dentro da companhia.

Diante dos fatos e denúncias feitas pelos funcionários, o Sindpd convidou a diretoria da IMA para compor uma mesa de negociação com o objetivo de corrigir essa distorção no valor de Auxílio Refeição/Alimentação pago aos profissionais da empresa.

Além disso, o departamento jurídico do sindicato estuda medidas cabíveis, no sentido de que um órgão público deve ter gerido sob o princípio da isonomia, princípio que estabelece a igualdade de todos perante a lei, garantindo que as pessoas sejam tratadas de forma justa e sem discriminação.

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